domingo, 30 de agosto de 2009

A deriva


Há algumas semana atrás, no domingo do dia dos pais, fui com minha filha a um cinema em São Paulo assistir ao filme do Heitor Dhalia, "A Deriva". Era importante assistirmos juntos a esse tão belo filme, que trata do reencontro, da redescoberta e da construção de novos paradigmas sobre a significação de um para o outro.
Contruimos papéis para nós mesmos e para os outros durante toda a vida. Muitas vezes esses papéis são ilusórios e nos frustramos com nossa dificuldade em reconhecer o outro como interlocutor.
No filme, o pai, um escritor francês vivendo uma crise no casamento, está em sua casa de praia com a esposa e os três filhos. A filha mais velha tem uma profunda admiração pelo pai, na medida em que atribui a ele o papel tradicional que uma adolescente pode atribuir a seu próprio pai. Porém, diante da crise do casamento, ele possui um relacionamento extra-conjugal e a filha descobre. Passa a odiá-lo, como se ele tivesse traído uma relação com a filha que, na verdade, significa um outro papel.
A questão é que ela não compreende o pai como homem, como um ser que possui identidade própria, limitado em suas possibilidades como ser humano e, como todos nós, carente de afeto e de compreensão.
Há um clima de tensão muito forte, especialmente quando a filha descobre, porque a sua mãe conta, que o casal irá se separar, não pelo fato do pai ter um envolvimento casual com outra mulher, mas pelo fato da mãe ter se apaixonado por um rapaz em São Paulo, dez anos mais novo, e não querer viver mais com eles.
Sentindo-se atormentada por essa situação, a garota acaba tendo sua primeira relação sexual com um jovem mais velho que ela, em um barco, descobrindo-se mulher. A cena final em que ela desce do barco e encontra na beira do mar o pai na praia, que tinha ficado a noite toda procurando sua filha, é maravilhosa! O abraço dos dois na beira mar é comovente, pois ele percebe o que aconteceu com a filha e compreende que ela cresceu e, por sua vez, ela, na medida em que descobre a sua sexualidade e encontra uma outra identidade no mundo, reconhece em seu pai o homem que ela não conseguia ver antes, com suas questões existenciais e próprias de alguém que se aproxima da meia idade.
Vivemos sempre descobrindo novas possibilidades de relacionamento e, na medida do possível, reconstruindo nossas identidades em relação a quem nos rodeia.
Ter assistido ao filme "A Deriva" com minha amada filha foi simplesmente um dos momentos mais significativos de minha vida!
Precisamos sempre aprender e reaprender que somos nós, e somente nós, que damos um sentido à nossa vida e que esse sentido não depende de ninguém mais. O outro, seja lá quem for, mas especialmente se é alguém tão especial como a própria filha, segue o seu caminho e nosso papel, nesse momento, é o de acompanhar com olhar compassivo e cheio de alegria, sua caminhada por esse mundo que possui tantas possibilidades...

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O que está por detrás da gripe suína?

















Amigos, o fenômeno midiático é um importante instrumento de divulgação de paranóias e histerias coletivas à serviço de poderosos interesses capitalistas de grandes empresas em diversas áreas. Nesse caso, estamos sendo manipulados pelos interesses da indústria farmacêutica intrinsecamente ligada à membros da estrutura governamental de diversos Estados, especialmente dos Estados Unidos da América. Vamos refletir?


Acessem o site: http://www.youtube.com/watch?v=CcgCBiyGljM .


Um abraço à todos e... um pouco de lucidez!!!