segunda-feira, 27 de junho de 2011

O Brasil mudou!!!

Hoje, 27 de junho de 2011, na Fundação Getúlio Vargas, foi apresentada uma pesquisa feita por diversos economistas sociais, sobre o crescimento econômico e a distribuição de renda no Brasil nos últimos anos. Para quem acha que economista é um nerd que fica com a calculadora na mão, como querem os patronos da autarquia municipal dessa cidade, ou então que são investidores neoliberais autodenominados de empreendedores, como quer a escola de negócios dessa mesma cidade, economista social é um especialista em combinar a aritmética econômica, como o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) com o nível de vida e expectativa de felicidade da sociedade, por exemplo.
Então, a pesquisa, que pode ser acessada pelo blog do Paulo Henrique Amorim (www.conversaafiada.com.br), informa que dos cinco países emergentes, o chamado BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que em 2030, é a previsão, terão a maior fatia da produção econômica mundial, o Brasil foi o que de longe mais distribuiu renda para a população pobre, elevando para a categoria de classe C, ou seja, classe média, aproximadamente 40 milhões de pessoas, mesmo que tenha tido um crescimento do PIB inferior ao dos outros quatro países.
Isso significa que a curva da miséria no Brasil está em declínio, um feito histórico, levando em consideração que nos últimos 500 anos o Brasil teve uma história de vertiginosa desigualdade social.
Esse fato deve ser atribuído, primeiramente, ao governo FHC, que colocou um ponto final na hiperinflação que o país vivia e também estabilizou a moeda e deu garantias aos mercados internacionais. Porém, o governo do tucano não fez quase nada em relação ao social.
As ações que priorizaram o combate a miséria foram obra do presidente Lula e do PT, de 2003 a 2010, e que está tendo continuidade com o governo da presidente Dilma.
Essa questão política é fundamental, porque estabelece uma linha divisória ideológica entre os dois mais importantes partidos políticos brasileiros: o PT e o PSDB.
O PMDB é, sem dúvida, um partido importante, do ponto de vista dos votos no legislativo e no controle de prefeituras, mas não é um partido com ideologia definida, é corporativo e rema a favor da maré, e isso é perigoso, mas não dá para governar o país em uma democracia sem o voto os peemedebistas. É por isso que o vice da Dilma é o Temer.
A mídia marrom, ou seja, vendida aos interesses conservadores nacionais, como é a revista Veja, por exemplo, costuma inventar factóides sobre membros do governo petista, como foi o caso do Palocci. Ele era o membro do governo mais vinculado ao mercado financeiro, com maior capacidade de diálogo com os donos da banca do cassino e, por causa disso, era o ministro da Casa Civil, para estabelecer um link entre o governo Dilma e o mercado, porque sem isso não é possível governar o Brasil, porque haveria um golpe militar ou um assassinato. Então, os opositores casuísticos do PT e do governo Dilma jogaram na imprensa marrom a hipótese de enriquecimento ilícito e devido aos ventiladores, que espalham qualquer coisa no ar, ele pediu demissão. É isso!
Por outro lado, a ausência do Palocci não terá fortes repercussões junto ao empresariado, porque mesmo diante de tantas provocações, a Dilma irá respeitar os contratos e continuará colocando mais gente na classe C, que salvou com o consumo interno, o Brasil da crise econômica de 2008.
Agora é continuar apostando no desenvolvimento e melhor a educação e a saúde pública, mas isso depende muito da vontade política dos estados e dos municípios, e menos do governo federal. E nas mãos de quem estão a maioria dos estados e dos municípios? Não é nas mãos do PT...

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